GT Benedictus de Spinoza - CNPq (2)
Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil
A questão da Liberdade na ÉTICA de Benedictus de Spinoza
Mestrado Acadêmico em Filosofia - UECE
O presente Grupo tem por objeto o estudo do conceito de Liberdade na Ética de Benedictus de Spinoza e se propõe à análise de sua definição, tanto para a coisa finita, quanto para a coisa infinita, bem como expor a problemática de sua aplicabilidade ao homem, enquanto coisa finita, ou enquanto modos pelos quais os atributos de Deus se exprimem de maneira certa e determinada (E1P25C). A tese principal a ser defendida consiste em vincular o método, ou melhor, a ordem geométrica adotada por Spinoza na Ética, à potência do entendimento e seus gêneros de conhecimento, considerando-a como necessária e indispensável na constituição da obra. A Ordine geometrico demonstrata, enquanto determinante da exposição, desenvolvimento e demonstração dos temas abordados, se constitui num verdadeiro exercício potencializador do entendimento finito, que, enquanto parte do entendimento infinito, vai galgando como que por degraus, os gêneros de conhecimento, aumentando gradativamente e ininterruptamente sua capacidade de afeto, possibilitando a superação da questão da liberdade que a rigor aplica-se somente à substância , ao aproximar o homem da divindade pelo amor intelectual de Deus e pelo conhecimento das leis da natureza, às quais estão indissoluvelmente ligados. A ordem geométrica utilizada por Spinoza em sua obra maior, a partir da hipótese das três Éticas proposta por Gilles Deleuze, relaciona a Ética dos escólios, dos corolários, dos apêndices e das introduções, a Ética das proposições e das demonstrações, a Ética da Parte 5, aos três gêneros do conhecimento e suas respectivas formas de expressão, conforme descritos na Ética: o primeiro gênero, dos signos e dos afetos; o segundo, das noções comuns ou conceitos e o terceiro, das essências ou dos perceptos, respectivamente.
NOSSA EQUIPE (Clique no nome para acessar o Currículo Lattes)
Coordenadores:
Emanuel Angelo da Rocha Fragoso
Sérgio Luís Persch
Pesquisadores:
Rochelle Cysne Frota D’Abreu
Érika Belém Oliveira
Fabíola da Silva Caldas
Henrique Lima da Silva
Karine Vieira Miranda Maciel
Jayme Mathias Netto
Jean Pierre Gomes Ferreira
Wandeilson Silva de Miranda
Estudantes:
Aparecida Aguiar Moraes Torres
Alanny Nayra Alexandre Carvalho
Arlene Barbosa Felix
Brena Kátia Xavier da Silva
Bruna Nogueira Ferreira de Sousa
Carlos Wagner Benevides Gomes
Flora Bezerra da Rocha Fragoso
Jessica Nunes Chaves
Jocilene Matias Moreira
Nahyane Nogueira
Valterlan Tomaz Correia
LINHAS DE PESQUISA
Nosso Grupo atua com uma linha de pesquisa.
A LIBERDADE
Análise do conceito de liberdade dos filósofos que possam ter influenciado Benedictus de Spinoza na formulação do seu conceito de Liberdade, como por exemplo, Thomas Hobbes, Giordano Bruno, etc.
A questão da Liberdade na ÉTICA de Benedictus de Spinoza
Mestrado Acadêmico em Filosofia - UECE
O presente Grupo tem por objeto o estudo do conceito de Liberdade na Ética de Benedictus de Spinoza e se propõe à análise de sua definição, tanto para a coisa finita, quanto para a coisa infinita, bem como expor a problemática de sua aplicabilidade ao homem, enquanto coisa finita, ou enquanto modos pelos quais os atributos de Deus se exprimem de maneira certa e determinada (E1P25C). A tese principal a ser defendida consiste em vincular o método, ou melhor, a ordem geométrica adotada por Spinoza na Ética, à potência do entendimento e seus gêneros de conhecimento, considerando-a como necessária e indispensável na constituição da obra. A Ordine geometrico demonstrata, enquanto determinante da exposição, desenvolvimento e demonstração dos temas abordados, se constitui num verdadeiro exercício potencializador do entendimento finito, que, enquanto parte do entendimento infinito, vai galgando como que por degraus, os gêneros de conhecimento, aumentando gradativamente e ininterruptamente sua capacidade de afeto, possibilitando a superação da questão da liberdade que a rigor aplica-se somente à substância , ao aproximar o homem da divindade pelo amor intelectual de Deus e pelo conhecimento das leis da natureza, às quais estão indissoluvelmente ligados. A ordem geométrica utilizada por Spinoza em sua obra maior, a partir da hipótese das três Éticas proposta por Gilles Deleuze, relaciona a Ética dos escólios, dos corolários, dos apêndices e das introduções, a Ética das proposições e das demonstrações, a Ética da Parte 5, aos três gêneros do conhecimento e suas respectivas formas de expressão, conforme descritos na Ética: o primeiro gênero, dos signos e dos afetos; o segundo, das noções comuns ou conceitos e o terceiro, das essências ou dos perceptos, respectivamente.
NOSSA EQUIPE (Clique no nome para acessar o Currículo Lattes)
Coordenadores:
Emanuel Angelo da Rocha Fragoso
Sérgio Luís Persch
Pesquisadores:
Rochelle Cysne Frota D’Abreu
Érika Belém Oliveira
Fabíola da Silva Caldas
Henrique Lima da Silva
Karine Vieira Miranda Maciel
Jayme Mathias Netto
Jean Pierre Gomes Ferreira
Wandeilson Silva de Miranda
Estudantes:
Aparecida Aguiar Moraes Torres
Alanny Nayra Alexandre Carvalho
Arlene Barbosa Felix
Brena Kátia Xavier da Silva
Bruna Nogueira Ferreira de Sousa
Carlos Wagner Benevides Gomes
Flora Bezerra da Rocha Fragoso
Jessica Nunes Chaves
Jocilene Matias Moreira
Nahyane Nogueira
Valterlan Tomaz Correia
LINHAS DE PESQUISA
Nosso Grupo atua com uma linha de pesquisa.
A LIBERDADE
Análise do conceito de liberdade dos filósofos que possam ter influenciado Benedictus de Spinoza na formulação do seu conceito de Liberdade, como por exemplo, Thomas Hobbes, Giordano Bruno, etc.
Por conseguinte, na vida, é primeiro que tudo útil aperfeiçoar, na medida do possível, o entendimento, ou seja, a Razão, e só nisto consiste a suprema felicidade, ou seja, a suprema beatitude do homem. É que a beatitude não é outra coisa que o contentamento da alma (animi), que provém do conhecimento de Deus. Ora, aperfeiçoar o entendimento também não é outra coisa que conhecer a Deus, os atributos de Deus e as ações que resultam da necessidade da sua própria natureza. Por isso, o fim último do homem, que é conduzido pela Razão, isto é, o seu desejo supremo, por meio do qual procura regular todos os outros, é aquele que o leva a conceber-se adequadamente a si mesmo e a todas as coisas que podem cair sob o seu entendimento.(Ética, Parte 4, Apêndice, Capítulo 4)
|